domingo, 17 de maio de 2009

Inflação dos sonhos

De repente, violentamente e desgraçadamente, subiu o preço dos sonhos.
Sonhar passou a ser desesperadamente um custo elevado demais e não posso mais alimentar esse vício até que barateie.
Tenho saudades do tempo em que sonhar era quase de graça, do tempo em que se vendia sonhos a preço de banana, nas portas das escolas, nos clubes, nas sorveterias, nos bares e lanchonetes.. Nesse tempo os sonhos eram até entregues em domicílio.
Tenho a impressão que Deus nos concede um números determinado de sonhos em um prazo meio que limitado e, em um certo momento da vida, essa quantidade para se sonhar cessa e precisamos então emprestar os sonhos das pessoas amigas e que confiam em nós para seguir em frente.

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