domingo, 17 de maio de 2009

Deus e o castigo

Santa e onisciente trindade
Rogo-te como as águas turvas
Que continuam a pecar com a vaidade
Fazendo do caminho incontáveis curvas

Deus, onipotente e criador
Por que colocastes meu pé em chão de terremoto?
Permitindo que eu vivesse esses amores remotos
Que só me trouxeram entristecimento e dor

A tua santa paz jamais me alcançou
E o meu destino distante da pureza lançou
E fez-me gotas da erupção dos vulcões em chama

Dos vales me expulsou, sendo eu o lírio
Sufocando-me em ardente delírio
Que acolhia a tentação da minha cama.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para meus próximos trabalhos...