Na ausência que me entontece
A doce ausência que acontece
Que desejo fazer caber em meus braços
A saudade dos abraços que ainda não senti
O temor vem reger a orquestra
De instrumentos que vão e vem
Brincadeira pura que me detesta
Quando não vejo o brilho nos olhos de outrem
Paixões e conquistas do dia a dia
Vou voando até pousar ao anoitecer
Como um pássaro noturno que assovia
Canto para tentar esquecer
Não me revolto
Vou e volto
Canto a ti somente
Amor e dor
Presente e ausente
Poderia me tornar princesa rara
Castelos de areia moldo napraia
Para que resolva se encantar
E nessa construção queira comigo morar
Subo e desço, escadas sem fim
Conquisto o mundo, selo a paz
Para trazê-lo perto de mim
Dependemos do seu pudor
Para que faça de mim a dama eleita
Que lance distante qualquer dor
Traio e atraio bem quando quiser
Tenha-me e ignora-me como e quando desejar
Sou sublime poeta urbana
Que na lngitude do ser só faço amar.
Arborização urbana : Questões vitais
Há 5 anos
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